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22/11/2012

Dois terços dos passageiros pagaram menos de R$ 300 para voar em 2011


A redução das tarifas aéreas ao longo dos últimos dez anos fez com que 65% dos passageiros pagassem menos de R$ 300 no ano passado para voar --contra 27% em 2002.

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (21) pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) durante seminário para discutir a primeira década de liberdade tarifária no setor aéreo.

No ano passado, 16% dos passageiros pagaram menos de R$ 100 de tarifa. Em 2002, esse percentual foi menor que 1%.

A queda ao longo dos anos das passagens aéreas é o principal argumento da agência para manter o regime de liberdade tarifária. Ao longo desses dez anos, a tarifa média caiu 43% --passando de R$ 486 para R$ 276.


DISTORÇÕES REGIONAIS

Apesar da queda, o relatório aponta algumas distorções --principalmente na região norte do país. Menos de metade dos passageiros pagam até R$ 300 em viagens para a região centro-oeste e, para o sudeste, o percentual não alcança 40%.

Nos voos do sul para o sudeste, quase 95% dos passageiros pagaram até R$ 300 em 2011.

Segundo o diretor da Anac, Marcelo Guaranys, mesmo nas áreas mais isoladas do país as tarifas hoje são mais baixas que antes de 2002, quando o regime tarifário era controlado pelo governo, com preços mínimos sobre os quais as empresas eram proibidas de dar descontos. "Temos a certeza que muito mais passageiros estão pagando os preços mais baixos", disse.

AUMENTO RECENTE

Danielle Crema, superintendente de regulação da Anac, disse que o aumento de tarifa registrados nos últimos meses pode ser causado por fatores sazonais e também por causa da adequação de oferta que as empresas aéreas estão realizado. "Mas só será possível termos essas informações em mais tempo já que os números têm uma defasagem de um mês", disse.

Conforme a Folha mostrou há duas semanas, as empresas de ônibus rodoviários registraram aumento no número de passageiros em seus itinerários que concorrem com aviões devido ao aumento de preços de passagens aéreas e a diminuição do número de voos.

REMARCAÇÃO DE BILHETES

Representante da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Adalberto Febeliano, defendeu que não sejam mudadas as regras atuais de remarcação de passagem.

Ele disse que as empresas cobram preços altos de remarcação para evitar que passageiros frequentes, que em geral pagam mais caro pelo bilhete e compram passagens mais próximas do dia do voo, adquiram todos os assentos --não permitindo que passageiros que não podem pagar um valor muito alto consigam comprá-las.

Retirado: http://www.diariodoturismo.com.br/18_64_0_54_0_,dois-tercos-dos-passageiros-pagaram-menos-de-r-300-para-voar-em-2011.html

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