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25/06/2014

Copa: recordes de audiências revelam o Brasil no exterior



Grande público de telespectadores marca a transmissão dos jogos do Mundial e ajuda a construir imagem positiva do país, avalia o ministro do turismo. Norte-americanos e brasileiros se destacam na primeira fase do torneio


A audiência da primeira fase de jogos da Copa do Mundo, que está sendo realizada no Brasil, bateu recordes em vários países, conforme dados da Fifa. O Ministério do Turismo já estimava um aumento de 12,5% no número de telespectadores, em relação a última Copa, na África do Sul, vista por 3,2 bilhões de pessoas. Nos números estimados pelo MTur, cerca de 3,6 bilhões de pessoas devem assistir aos jogos em todo o mundo, quase metade da população da Terra.

A audiência recorde em alguns países, nos primeiros dias da Copa, revela o interesse do público pelo esporte e pelo país. Para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, a oportunidade de exposição ajuda a construir uma imagem positiva do Brasil. “Países como a África do Sul e Alemanha, que já realizaram a competição, se beneficiaram da exposição na mídia. Assim como eles, a expectativa é um aumento de até 10% no número de turistas estrangeiros nos próximos anos no país”, diz.

Na partida entre Estados Unidos e Portugal, no último domingo, alcançou um recorde histórico de espectadores para a ESPN norte-americana, com média de 18,2 milhões de pessoas e picos de audiência chegou de até 22,9 milhões. Na estreia americana contra Gana, dia 16, houve 11,1 milhões de telespectadores número que já tinha sido recorde da emissora em uma partida de Copa. Outros 4,8 milhões de telespectadores dos EUA viram pela Univision, em espanhol, número superior a qualquer outro esporte em 2014.

Já no jogo entre Chile e Austrália, por exemplo, cerca de 2,3 milhões de telespectadores assistiram à SBS na Austrália, terceira maior audiência esportiva da televisão em 2014, mais do que a final do Aberto de Tênis da Austrália, o primeiro dos torneios de tênis do Grand Slam.

Segundo a Fifa, os torcedores e telespectadores de Brasil, Japão, Alemanha, Reino Unido, Argentina, França, Holanda, Croácia e Itália foram responsáveis pelas principais audiências das emissoras que transmitiram os jogos nos respectivos países. O número recorde é dos brasileiros, na partida de estreia da Seleção, dia 12, contra a Croácia. Foram 42,9 milhões de pessoas que assistiram ao jogo pela TV Globo, detentora dos direitos de transmissão no país e que marcou a maior audiência de um evento esportivo no Brasil, em 2014. Na Croácia, 1,5 milhão de telespectadores assistiram à HTV2, também maior audiência televisiva em 2014.

A projeção de audiência de cerca de 3,6 bilhões de espectadores feita pelo Ministério do Turismo está baseada no alcance que o país conseguiu com a Copa das Confederações, em 2013. Segundo um estudo do MTur sobre o impacto econômico e social do evento, a audiência média das partidas da Copa das Confederações Fifa Brasil 2013 subiu 50% em relação à última edição da competição, também sediada na África do Sul - e muito disso se deve à capacidade e infraestrutura do Brasil de geração e difusão das imagens.

Segundo a Fifa a Copa do Mundo do Brasil terá 73 mil horas de transmissão de TV para mais de 200 países, o equivalente a um aparelho de TV ligado por oito anos. Além disso, cerca de 19 mil profissionais estão trabalhando na cobertura do evento o que garante a propagação das informações do país para milhares de pessoas em todo o mundo.


Retirado: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140624_2.html

Turismo rural leva visitantes a uma expedição na Amazônia


Roteiro oferece ao turista a experiência de vivenciar o modo de vida dos moradores locais, percorrer trilhas na mata e até participar de rituais indígenas



Imagine-se no Brasil antes da chegada dos portugueses, em 1.500.  É mais ou menos assim que o turista se sente ao visitar o roteiro de Tucorin, no coração da Amazônia, e caminhar por aldeias, acompanhar rituais indígenas, percorrer trilhas e se banhar em cachoeiras, guiados pelos donos da casa e habitantes nativos da região: os índios.

O roteiro Tucorin: Turismo Comunitário no Baixo Rio Negro é um dos 23 trabalhados pelo projeto Talentos do Brasil Rural, que tem como objetivo inserir produtos e serviços da agricultura familiar à oferta turística brasileira. O roteiro é mais uma opção de visita aos turistas que estiverem em Manaus para acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Tucorin é composto por grupos de agricultura familiar que encontraram no turismo uma forma de valorizar sua identidade cultural, gerar emprego e renda, além de agregar valor à produção de grupos locais. 

O roteiro começa com uma travessia de lancha de cerca de uma hora, partindo de Ponta Negra, em Manaus (AM). Os roteiros de dois, três ou quatro dias oferecem visitas às comunidades São João do Tupé, Colônia Central, Julião, Bela Vista do Jaraqui, São Sebastião e Nova Esperança, todas inseridas no mosaico de unidades de conservação do baixo Rio Negro. Tudo isso cercado por um cenário de selva deslumbrante, em um dos ecossistemas mais ricos do planeta.

Em São João do Tupé, por exemplo, o turista pode entrar na maloca dos índios Dessana, Tukana e Tuyuca e acompanhar seus rituais indígenas. Na comunidade Colônia Central é possível hospedar-se na casa de moradores locais, dormir em redes, caminhar pela trilha em meio à floresta e tomar banho de cachoeiras.
Além disso, os turistas poderão aprender a produzir alimentos caseiros com receitas locais, como doces e compotas, técnicas de pesca, além de fazer artesanatos com sementes nativas, resíduos de madeira, fibras da planta arumã e cipós tingidos.

A professora universitária Mariana Lacerda, 38, contratou um pacote de três dias e recomenda a viagem. “A experiência foi gratificante e deixou belas lembranças. Foi possível perceber o cuidado para que o turismo gere benefícios coletivos por meio da da contribuição dos visitantes às associações comunitárias e às atividades agrícolas”, disse.

TALENTOS DO BRASIL RURAL - Cerca de 400 empreendimentos em 54 municípios fazem parte do projeto, que é uma parceria entre os ministérios do Turismo (MTur) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os roteiros, que foram escolhidos por meio de chamada pública, foram mapeados, apresentados ao mercado turístico, receberam consultoria especializada e apoio à comercialização. Um dos requisitos para escolha é que o roteiro seja acessível a, no máximo, três horas de uma das 12 capitais-sedes da Copa do Mundo, considerando meio terrestre ou aquaviário.


Retirado: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140625_2.html

Estrangeiros gastam 24% a mais no mês da Copa

Balanço parcial do Banco Central revela aumento na despesa de estrangeiros e redução nos gastos do brasileiro fora do país nos 18 primeiros dias de junho


A Copa do mundo já causa impacto positivo no resultado das contas de viagens do Brasil. Um levantamento do Banco Central revela que nos 18 primeiros dias de junho os estrangeiros deixaram US$ 365 milhões no país. O montante é 24% superior ao mesmo período do ano anterior. O estudo revela ainda que as despesas de brasileiros no exterior (US$ 1,1 bilhão), até 18 de junho, caíram em 11% em relação a 2013. A informação foi divulgada pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.

Para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o impacto do Mundial na conta de viagens é representativo e, a longo prazo, os benefícios serão potencializados. “A projeção da imagem dos destinos nacionais com a superexposição proporcionada pelo evento de maior audiência no mundo é o principal ganho que teremos. 

O mundo passou a enxergar o Brasil e perceberam que a experiência de turismo no nosso país é extremamente positiva”, comentou Vinicius Lages. Cerca de 3,6 bilhões de pessoas devem assistir à Copa do Mundo em algum momento ao longo dos 30 dias da competição. 

De acordo com informações da autoridade monetária, o cartão de crédito representa a principal forma de gasto dos estrangeiros e, consequentemente, o montante tende a aumentar também em julho, quando as despesas serão pagas pelos consumidores e ingressarão nas estatísticas oficiais.


Retirado: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140625_3.html

24/06/2014

10 melhores sites de universidades do mundo para você estudar de graça


reprodução
Universidade Stanford oferece 22 cursos 
gratuitos em sua página na internet

Confira os 10 melhores sites de universidades do mundo que oferecem aulas grátis. Elas integram o ranking britânico Times Higher Education (2012/2013), um dos mais respeitados do gênero. 
A maior parte do material está concentrada  no portal Coursera, que reúne mais de 200 disciplinas de 33 universidades dos EUA, da Europa, da Ásia e do Oriente Médio.

Nos links abaixo, você encontra aulas gratuitas de diversas disciplinas e assuntos. Basta um computador e internet banda larga para começar a estudar.
1. Califórnia Institute of Tecnology (Caltech) – Oferece 3 disciplinas, entre elas Princípios de Economia Para Cientistas – (https://www.coursera.org/caltech)
2. Universidade Stanford – Oferece 22 cursos em um em sua página na internet – (www.online.stanford.edu/courses)
3. Universidade de Oxford – Tem cerca de 2.000 arquivos, entre áudios e vídeos, disponíveis no app da Apple – (http://itunes.ox.ac.uk/)
4. Universidade Harvard – Um curso de Ciência da Computação e outro sobre pesquisa em medicina – (https://www.edx.org/HarvardX)
5. Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – Oferece 3 cursos na área de exatas – (https://www.edx.org/MITx)
6. Universidade Princeton – Oferece nove disciplinas completas, incluindo Introdução à Sociologia – (https://www.coursera.org/princeton)
7. Universidade de Cambridge – Possui cerca de 50 palestras e seminários online, vários na área de direito. (http://www.cam.ac.uk/video/itunesu)
8. Imperial College – Oferece vídeos de sete carreiras, incluindo engeharia, matemática e administração – (http://www.imperial.ac.uk/itunesu)
9. Universidade da Califórnia em Berkeley – Oferece quatro cursos online. Três na área de computação e um sobre robótica – (www.edX.org/BerkeleyX)
10. Universidade de Chicago – Oferece vários cursos nas áreas de humana. Destaque para filosofia e ciencia política – (http://itunes.uchicago.edu/)

 Retirado: https://catracalivre.com.br/geral/dica-digital/indicacao/10-melhores-sites-de-universidades-do-mundo-para-voce-estudar-de-graca/

23/06/2014

Estrangeiros listam dez exemplos que o Brasil poderia exportar

Hábitos tipicamente brasileiros poderiam ser exemplo no Exterior
Estrangeiros listam dez exemplos que o Brasil poderia exportar Gilmar Fraga, Arte ZH/

Os hábitos de higiene dos brasileiros estão entre os itens lembrados pelos estrangeiros

Quais são os hábitos brasileiros que os estrangeiros gostariam de ver em seus países? Com base nessa pergunta, surgiu esta reportagem, numa proposta similar à dos “Dez exemplos que o Brasil deveria importar”, publicada em 28 de março de 2010. Os exemplos a seguir foram selecionados a partir de entrevistas com mais de 40 pessoas, que visitaram, moraram ou estão no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul.

Vale lembrar, é claro, que nenhum dos hábitos é unanimidade entre os viajantes de diferentes países – assim, uma prática pode ser exemplo para uns e não para outros. Tudo depende das experiências de cada entrevistado.

Algumas práticas citadas, inclusive, podem causar um enorme estranhamento, uma vez que nós não as imaginamos como exemplares – como o depoimento de uma grega, que gosta do trânsito daqui, por se buzinar muito menos do que em Atenas. Os aspectos mais lembrados estão ligados ao otimismo, riso fácil e afetividade observados no país.
– Os brasileiros, de modo geral, são alegres. Gosto do modo como encaram os problemas, sempre de bom humor – afirma Elaine de La Sierna, 22 anos, administradora, nascida em Cochabamba, na Bolívia. – O brasileiro é afetuoso, cordial, gosta do riso, do contato humano, mas isso é difícil de exportar – afirma o músico uruguaio Saul Garber, 57 anos.

1 - Festas

As festas no Brasil podem até começar mais tarde, mas com certeza duram mais. Em países da Europa e América do Norte, há leis contra vender bebidas alcoólicas depois de determinado horário. Há bares que abrem a partir das 2h, por exemplo, mas esses são bem mais caros.
–Eu adoro o horário das festas no Brasil, em que se volta para casa às 6h ou 7h da manhã. Na Grã-Bretanha, os pubs fecham às 23h ou 24h. Todos bebem o máximo possível até esse horário e ficam bêbados demais – comenta Harriet Francis, 32 anos, advogada.
– Achamos ótimo não ter que se apressar para beber até as 22h45min, como nos pubs britânicos. A única maneira de continuar a noite é ir a uma boate, onde as bebidas são mais caras e muitas vezes se cobra pela entrada – observa Christine Gaylarde, aposentada, 65 anos.

2 - Abraço

O abraço entre amigos ou até desconhecidos foi lembrado por muitos estrangeiros, dos mais diversos países.
– É muito comum esse hábito no Brasil. Tem o abraço entre homens e o abraço mais carinhoso, com as mulheres. Na França, é muito raro, talvez apenas entre a família. Gostei disso. Pode parecer insignificante, mas muda bastante as relações entre as pessoas, seja entre familiares, amigos ou desconhecidos. Quando voltei para a França, abracei meu pai, e ele estranhou – diz Boris Pravda-Starov, 25 anos, estudante, que morou em Porto Alegre.

– O abraço é muito bom. Ele pode melhorar as relações entres as pessoas. Os chineses não costumam demonstrar emoções, especialmente no que se refere à linguagem corporal: ninguém se abraça nem aperta a mão. É uma grande diferença – comenta Liu Da, estudante chinês, chamado de Miguel no Brasil.

3 - Atendimento

Um dos pontos em que houve mais discórdia entre os entrevistados foi o atendimento ao cliente. Britânicos e franceses, por exemplo, não gostam de ser abordados por atendentes em lojas ou supermercados.
Entretanto, o italiano Alessandro Andreini, 40 anos, conta que uma das frases que mais gostou de ouvir em toda a sua vida foi “Você encontrou tudo o que procurava?”, dita pelo caixa do supermercado. Franco Luis Scandolo, 26 anos, argentino que morou na Itália, também ressaltou esse exemplo.
– O atendimento é um ponto forte do Brasil e se destaca pelo profissionalismo e cordialidade – opina ele.

4 - Jeitinho brasileiro

O tão comentado jeitinho brasileiro não fica de fora dessa lista. Latino-americanos, europeus e um sul-africano ressaltaram o lado bom dessa característica.
– Os brasileiros sempre acreditam que há um caminho para se fazer alguma coisa, e isso os leva adiante – aponta Werner Trieloff, 29 anos, contador sul-africano.
– Quando meus pais me visitaram no Brasil, pude perceber melhor como os europeus realmente se estressam quando algo dá errado. Já os brasileiros ficam tranquilos – conta a estudante Ana González, 22 anos, da Espanha.
O filósofo americano Allan Taylor, 26 anos, resume:
– O jeitinho brasileiro explica o sucesso de quase todo brasileiro no Exterior. A improvisação é a grande arte do brasileiro. Na música, por exemplo, como no chorinho ou no samba, há muito espaço para improvisar. Acho que é por isso que o americano não sabe dançar samba nem jogar futebol.

5 - Compartilhar bebidas

Outro costume do Brasil que poderia ser exportado é o hábito de compartilhar bebidas.
– Compartilhar a cerveja, a caipirinha ou o chimarrão diz muito sobre a generosidade do brasileiro. No início, eu tive dificuldade de me acostumar a isso. O guatemalteco se serve no copo e gruda a mão nele até beber tudo – relata Martin de León McMannis, 22 anos.
Na primeira vez em que veio ao Brasil, a francesa Mathilde le Tourneur du Breuil, 32 anos, passou por um constrangimento por não conhecer esse costume:
– Eu estava com uma amiga francesa e nos deram um copo de caipirinha, numa festa. Nós pensávamos que era só para nós. Muito tempo depois percebemos que era para todos – lembra a professora de francês, hoje moradora de Porto Alegre.
– É um hábito bem legal, que funciona tanto com a cerveja, comprada para todos, quanto com o chimarrão – acrescenta ela.

6 - Estrangeiros são bem tratados no Brasil

A alemã Katharina Ockert, 25 anos, estuda na Unisinos. Apaixonada pelo Brasil, “apesar da grande pobreza e criminalidade”, e fã de vários costumes nacionais, ela avalia que os estrangeiros são bem tratados aqui e que os brasileiros esbanjam disposição na hora de ajudar:
– Lembro uma vez em que eu estava no centro, procurando um banco para retirar dinheiro e pedi informações para uma mulher na rua. Pensei que ela talvez poderia me explicar o caminho, mas ela pegou minha mão e me levou até dentro do banco! Fiquei muito feliz de receber uma ajuda tão legal.
A francesa Clémentine Athanasiadis, 19 anos, ressalta a importância dessa característica:
– Todos foram muito receptivos desde que eu cheguei à PUCRS. Isso é muito importante para os estrangeiros, porque nos sentimos um pouco perdidos no começo. As pessoas sempre me dão informações. Com um sorriso no rosto.

7 - Higiene

Os hábitos de higiene dos indígenas surpreenderam os europeus quando chegaram ao Brasil. Não se pode dizer que ainda se toma banho como os nativos do Brasil faziam naquela época, mas essa característica é uma das 10 coisas da qual Graham Gertz-Romach, britânico casado com uma gaúcha, que viveu por 21 anos no Brasil, sente saudades:
– Os brasileiros são muito limpos. Você não encontra tantos americanos ou pessoas do norte da Europa que tomem um banho por dia e escovem os dentes depois de cada refeição.
A francesa Nathalie Touratier, 25 anos, também percebeu isso:
– Eu fiquei surpresa ao ver todos os meus colegas de trabalho escovarem os dentes depois do almoço. É um hábito muito legal. Os franceses, quando estão no trabalho, geralmente mascam chicletes depois do almoço.

8 - Exercícios

Algo impressionante para estrangeiros das Américas e da África do Sul é a prática de exercícios físicos e o cuidado com a boa forma. Mas só é exemplo se não for excessivo, comenta Matthew Bender, 30 anos, tradutor, morador de Porto Alegre há cinco anos:
– A qualquer hora da noite ou do dia, você vê pessoas caminhando, correndo, jogando bola ou andando de bicicleta. Os brasileiros são muito ativos nos esportes, seja em busca de saúde, seja em busca de beleza.
A estudante Elia Arévalo, 24 anos, da Nicarágua, concorda:
– Acho ótimo quando fecham ruas para as pessoas se exercitarem nos finais de semana. Essa inquietude de se exercitar precisa ser exportada para vários países da América Latina.
O boliviano Mauricio Uriona considera que “o culto ao corpo” algo bom, não importa se por motivos estéticos ou de saúde:
– No meu país as pessoas não cuidam de seus corpos.

9 - Carona

O engenheiro francês Manuel Gourmand, 24 anos, não teve dúvidas ao dizer qual é seu costume brasileiro preferido: o de dar (e receber) carona. A prática pode ser planejada por telefone ou mesmo nos bares ou restaurantes, quando se oferece uma carona inclusive para alguém que acabou de se conhecer.
– É uma coisa tão simples, e que, no entanto, não vi pela Europa. Lá cada um pega seu carro, e quem não tem carro, vai a pé. Mesmo se as pessoas vão para lugares muito próximos – explica Gourmand, que atualmente está em Passo Fundo.
– Na Europa isso não ocorre lá nem entre colegas. Ninguém pensa nessa possibilidade.

10 - Almoço
O almoço como principal refeição do dia é um exemplo para um britânico, um holandês e uma neozelandesa.
– Meu país poderia se beneficiar desse hábito. Os kiwis (neozelandeses) tendem a engolir um sanduíche à mesa do trabalho, e ter uma refeição pesada à noite. Mas um jantar mais leve é muito mais saudável – comenta Victoria Joy Winter, 28 anos, analista de marketing e moradora de Porto Alegre.

Um sanduíche no almoço e um lauto jantar também é algo comum na Holanda.
– Aqui é bom porque geralmente se come algo aquecido no almoço. Eu também gosto do bufê a quilo e rodízio – diz o estudante Marnix van.

retirado: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2010/05/estrangeiros-listam-dez-exemplos-que-o-brasil-poderia-exportar-2898352.html?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=H


19/06/2014

Copa: estrangeiros incluem destinos religiosos no roteiro

Boa parte dos cultos, visitas a templos e pontos turísticos marcados pela religiosidade tem apoio bilíngue para atrair o turista que vem de fora


Os estrangeiros em viagem pelo Brasil durante o período da Copa desejam mais que assistir os jogos do Mundial. São esperados cerca de 600 mil turistas internacionais que devem permanecer no país por volta de 17 dias. No roteiro, está incluído o contato com a cultura brasileira, com a gastronomia e também com as manifestações religiosas. Durante a estada em solo verde-amarelo, os estrangeiros devem, ainda, visitar ao menos outras duas cidades além das sedes, de acordo com estudo do Ministério do Turismo (MTur). Templos, igrejas e ícones aperfeiçoaram o atendimento em outro idioma para atender os visitantes.

Em Brasília, segunda cidade-sede com maior fluxo de turistas, cerca de 490 mil visitantes, entre brasileiros e estrangeiros, poderão assistir missas em quatro idiomas: inglês, espanhol, francês e italiano. A maioria, inclusive, será realizada na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. A Pastoral do Turismo, segmento coordenado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está divulgando a campanha "Copa do Mundo, Dignidade e Paz", que tem por objetivo orientar e acolher os turistas estrangeiros que vieram ao Brasil assistir os jogos mundial. Arquidioceses das 12 cidades-sedes estão distribuindo folhetos com programações de igrejas-locais, além de curiosidades sobre as cidades-sede, os templos e a Copa.

Há também um grupo de missionários evangélicos de diversas nacionalidades que, desde a Copa da Alemanha, acompanham os países que sediam o mundial para convidar os turistas, especialmente nas Fan Fest e nos estádios, a participarem de cultos trilíngues e demais atividades religiosas realizadas nas igrejas evangélicas locais. Durante as ações, que promovem o turismo religioso, os jovens missionários também distribuem materiais que reforçam a necessidade da denúncia e combate à exploração sexual infantil.
Para dar mais conforto aos turistas que desembarcam no país, os muçulmanos, por exemplo, desenvolveram umguia eletrônico em inglês que terá, entre outras funções, a de indicar a direção da cidade sagrada de Meca, para onde os muçulmanos se voltam durante suas orações.

O MTur apoia o turismo religioso com o objetivo de gerar renda para as populações locais e contribuir para o desenvolvimento regional. As viagens que incluem a motivação religiosa são, hoje, um grande impulso ao turismo nacional. Cerca de 15 milhões de brasileiros viajam todos os anos pelo país em busca de destinos religiosos. Os diversos rituais religiosos também agradam os estrangeiros. De acordo com projeção do Ministério do Turismo, 60 milhões brasileiros realizaram 197 milhões de viagens domésticas em 2012. Desse total, 3,94 milhões tiveram como foco o turismo religioso.

Acesse aqui a programação completa das missas católicas nas cidades-sede e aqui a programação do grupo de jovens missionário nas igrejas evangélicas.


http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140616_2.html

Hotéis têm 340 mil diárias reservadas para a Copa

São cerca de 100 mil a mais que o registrado nas primeiras semanas de abril. Os maiores percentuais de ocupação estão nas cidades de Recife (91%), Cuiabá (89%) e Rio de Janeiro (88%)


A procura por hospedagem durante o período de Copa do Mundo cresceu, de acordo com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), que reúne 25 redes de hotéis do país, com cerca de 600 estabelecimentos e 97 mil unidades habitacionais. Até o dia 11 de junho, um dia antes do início da Copa do Mundo, foram registradas 340 mil diárias para os dias de véspera e dias dos jogos da competição, cerca de 100 mil a mais que apresentada nas primeiras semanas de abril.

Para o Ministério do Turismo, a pesquisa serve como termômetro da ocupação de meios de hospedagem em um período de grande demanda. O panorama de vendas da pesquisa mostra a média de ocupação por cidade-sede. Os maiores percentuais de ocupação estão nas cidades de Recife (91%), Cuiabá (89%) e Rio de Janeiro (88%). Na sequência estão Natal (84%), Fortaleza e Manaus (82%), Brasília (79%), Porto Alegre (74%), Belo Horizonte (73%), Salvador (70%), Curitiba (64%) e São Paulo (41%).
Embora tenha o menor percentual de ocupação devido a sua grande capacidade hoteleira, São Paulo tem 102 mil diárias comercializadas, o maior índice absoluto de reservas entre as cidades-sede. Rio de Janeiro é a segunda cidade, com 66 mil diárias reservadas.

Recife tem se destacado entre as cidades com maior ocupação. É o caso, por exemplo dos dias 25 e 26 de junho, quando jogam na capital pernambucana, Estados Unidos e Alemanha. Segundo informações da FOHB, a rede hoteleira tem 98% dos seus leitos reservados para esta data. O mesmo aconteceu na partida entre Japão e Costa do Marfim (96%), que abriu o grupo C da competição, no último sábado (14). Para os jogos entre Itália e Costa do Marfim, dia 20, cerca de 92% dos leitos estão reservados e ainda Croácia e México, entre os dias 22 e 23, a ocupação chega a 89%.

Outra cidade que apresenta um alto índice de ocupação é Fortaleza. Na partida entre Brasil e México, que acontece nesta terça-feira (16), 98% dos leitos estão ocupados nos hotéis. Os torcedores mexicanos, por exemplo, encontraram uma alternativa de hospedagem na cidade e estão acomodados em um navio de cruzeiro. Outra partida que promete lotação quase completa na capital cearense acontece dia 4 de junho, que mesmo sem adversários definidos, já tem 91% dos leitos de hotéis reservados.

Em Cuiabá, que dispunha de pouco mais de 23 mil leitos em hotéis, a procura tem sido grande. Para a partida entre Chile e Austrália, pelo Grupo B, no dia 13 de junho, as acomodações apresentaram cerca de 98% de ocupação. A lotação também será quase completa nos dias 23 e 24 de junho, quando jogam Japão e Colômbia, com 99% de leitos reservados. Campings, aluguéis de casas e albergues do programa cama a café foram alternativas mapeadas pelo Ministérios do Turismo, junto com o governo estadual e municipal para acomodar as visitantes  que não encontraram hospedagens em hotéis.

Segundo o estudo, Porto Alegre deve alcançar ocupação de 90% dos hotéis nos próximos dias 17 e 18 de junho, quando jogam na cidade Austrália e Holanda. E ainda com a vinda dos argentinos para a partida do dia 25 de junho quando a Argentina enfrenta a Nigéria e 88% dos leitos estão reservados. Em Curitiba, as maiores ocupações devem acontecer nos dias 19 e 20 de junho para a partida entre Honduras e Equador, e também nos dias 22 e 23 de junho, com Austrália e Espanha, ambos chegando a 67% de ocupação. Em São Paulo a maior ocupação hoteleira foi na partida de estreia do Brasil contra a Croácia, dia 12, com 55% dos leitos ocupados.

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140617.html


Copa: Fortaleza terá voo direto para a Alemanha

Em voo regular, aeronave começa a operar a rota Frankfurt/Fortaleza a partir desta sexta-feira (20)

Em plena Copa do Mundo, o Ceará ganha seu primeiro voo regular para a Alemanha. A empresa Condor Flugdienst começa a operar no trajeto Frankfurt /Fortaleza/Frankfurt a partir desta sexta-feira (20), um dia antes do time alemão enfrentar a seleção de Gana na arena Castelão, na capital cearense.

Todas as sextas-feiras, o voo de número 5038 da Condor chegará no Aeroporto Internacional Pinto Martins às 15h15, vindo da cidade alemã, e fará o caminho de volta às 16h45. A capacidade total da aeronave Boeing 767-300 é de 259 passageiros, divididos em três classes tarifárias: turística, executiva e primeira classe.

Durante a Copa do Mundo, cerca de 17 mil turistas alemães devem assistir os jogos do Mundial na Arena Castelão, segundo a Secretaria de Turismo do Ceará (Setur/CE). Destes, 12.180 estarão na partida entre Alemanha e Gana, no sábado, 21, às 17h.

Segundo a Setur, o voo inaugural chegará a Fortaleza com a capacidade máxima, sendo todos os passageiros alemães, e voltará para Frankfurt levando 237 pessoas. Na chegada, haverá batismo da aeronave na pista de pouso, solenidade de recepção e coletiva de imprensa com a presença do secretário do Turismo, Bismarck Maia, e o gerente regional para a América do Sul, José Luiz Cruz Martins.
Esta será a segunda ligação direta e regular do estado com a Europa. A TAP opera a linha Fortaleza/Lisboa há cerca de 20 anos.


http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20140618.html

08/06/2014

Revista alemã destaca greves, atrasos e violência no Brasil: "Morte e jogos"


Reprodução revista Der Spiegel (Foto: Reprodução / revista Der Spiegel)

Uma das principais publicações do país europeu, “Der Spiegel” produz série de reportagens com críticas à organização da próxima Copa do Mundo


Alvo de críticas em diversas publicações pela Europa, a Copa do Mundo no Brasil entrou na mira agora da revista alemã “Der Spiegel”, uma das principais do país. Com o título “Morte e jogos”, ela estampa em sua capa uma imagem do Rio de Janeiro com uma bola de fogo sobrevoando a cidade que receberá a final do torneio.

O conteúdo reúne três matérias que totalizam 10 páginas da edição e não economiza nas críticas ao Brasil. Intitulado "Gol contra do Brasil", o artigo assinado pelo repórter alemão Jens Glüsing fala das notícias sobre protestos, greves, problemas com infraestrutura e violência.

- Nas favelas do Rio, policiais e traficantes se enfrentam de maneira sangrenta. Em São Paulo, gangues queimam ônibus quase todas as noites – informa o jornalista, ao descrever o clima que encontrou no Brasil.

A revolta com as imposições da Fifa para a realização do Mundial e a frustração diante da situação atual política do Brasil, após um período de otimismo, também são itens citados pelos alemães.

Outra matéria leva o título de "Caçando elefantes brancos" e destaca os gastos do poder público para a construção de estádios. Além disso, lembra que parte dos grandes projetos prometidos pelo governo não saíram do papel, como no caso do trem-bala que ligaria o Rio de Janeiro a São Paulo, ou foram alterados.
A reforma do Maracanã, aliás, recebeu um destaque especial na matéria dos estádios.

- Hoje o Maracanã tem a cara de qualquer estádio da Fifa. Podia estar em Londres, em Frankfurt ou em Yokohama - diz a matéria, assinada pelos jornalistas Jens Glüsing e Maik Grossekathöfer.

O último dos três artigos é escrito pelo brasileiro Luiz Ruffato, que destaca a criminalidade no Brasil. Com o título "Sempre fomos violentos", ele cita acontecimentos da história brasileira e da cultura do país.

Retirado: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/05/revista-alema-destaca-greves-atrasos-e-violencia-no-brasil-morte-e-jogos.html

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