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10/08/2012

PROJETO PREVÊ PRAIA ARTIFICIAL EM PORTO ALEGRE


Repleta de apaixonados pelo litoral, a capital gaúcha virou alvo de um grupo americano que trouxe na bagagem um projeto, digamos, maometano: se o porto-alegrense não vai ao mar, o mar vai a Porto Alegre.

A companhia californiana Wave Loch acertou o arrendamento de 3,5 hectares do Clube Farrapos, por 40 anos, para construir uma praia artificial que sirva de opção à viagem até o litoral.

O acesso à praia será possível a hóspedes e sócios, já que o empreendimento funcionará como um clube. O objetivo é fixar mensalidades condizentes com o padrão de uma boa academia ou clube, de acordo com Marcelo Wisintainer, da Mapa Consultoria Empresarial Ltda., que investe no negócio e trabalha em sua estruturação econômica.

— Um dos sócios da Mapa é representante da Wave Loch há mais de 10 anos. Durante esse tempo todo, se tentou convencer os americanos a investir aqui. Agora, com o momento econômico do Brasil, a Copa do Mundo, só faltava o lugar certo para o empreendimento — afirmou.

O que seduziu os californianos foi uma pesquisa da Mapa que apontou Porto Alegre como uma das cidades sem mar com maior número de surfistas no país. Para o presidente da Wave Loch, Thomas Lochtefeld, essa condição foi imprescindível para a escolha da cidade:

— A cidade é fenomenal, cheia de oportunidades e com centenas de surfistas a uma hora da praia. É uma cidade promissora, bem diferente de São Paulo e Rio de Janeiro, com muito mais energia para focar em novidades.

Empresa tenta obter a licença ambiental

O projeto está sendo confeccionado no Rio de Janeiro pelo renomado arquiteto Índio da Costa. Atualmente, a Mapa trata da obtenção de licenças junto à prefeitura, como a ambiental, mas o projeto já será anunciado na próxima terça-feira.

As empresas preveem que a construção possa começar até o final do ano. O prazo das obras é de 12 meses para a praia artificial e de 18 meses para o hotel, que deverá ter a bandeira de um grupo espanhol.

Ideia garante a sobrevivência do clube

Fazia três anos que o Clube Farrapos procurava uma alternativa econômica para manter-se viável. Com cerca de nove hectares, fundado em 1944, o clube pertence aos oficiais da Brigada Militar e já viabilizou diversos outros arrendamentos para seguir em atividade.

Presidente do clube, o tenente-coronel Ronaldo Nunes Prates revelou que o empreendimento americano não foi facilmente aceito entre seus pares.

— Para nós não é fácil, em termos do nosso próprio conservadorismo. Mas não havia outra maneira. Precisávamos buscar alternativas para a manutenção do clube e melhorias nas instalações. Foi uma atitude inovadora e ousada, que nos dará um retorno muito grande — salientou o oficial.

Fonte: Zerohora.

retirado:  http://186.215.192.227/site/content/noticias/detalhe.php?not=4358

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