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29/08/2012

FESTIVAL ANIMA MUNDI CHEGA A CURITIBA

Seleção da mostra internacional de animação, segunda maior do gênero no mundo, acontecerá em Curitiba de 21 a 27 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema


Quando a primavera der os ares de sua graça por estas bandas, em 22 de setembro, virá acompanhada de um evento que ajudará Curitiba a entrar em um clima mais festivo. No dia anterior, uma sexta-feira, inicia-se na cidade, em uma das salas do Espaço Itaú de Cinema, a primeira edição local do Anima Mundi, que neste ano completa duas décadas como o segundo maior evento do gênero do mundo, ficando atrás apenas do de Annecy, na França.

Exibição
Mais de 60 filmes serão exibidos pela edição curitibana do festival Anima Mundi.

Programação
Confira a programação completa do Anima Mundi

Programação Anima Mundi

Realizado em julho passado no Rio de Janeiro, e, logo em seguida, em São Paulo, que também recebe a programação completa, o Anima Mundi, em 2012, ganhou itinerância, caiu na estrada e se estendeu a duas outras cidades. Primeiro a Belo Horizonte e, agora, a Curitiba, que como a capital mineira receberá uma seleção com o melhor do que foi apresentado na versão integral.

Em torno de 60 filmes, entre curtas e longas-metragens, nacionais e internacionais, serão exibidos ao longo de uma semana na edição curitibana. O diretor-geral do Anima Mundi, César Coelho, também um de seus criadores, conta, em entrevista à reportagem da Gazeta do Povo, que os títulos escolhidos foram pinçados tanto entre os premiados pelo júri oficial quanto pelo público, assim como a curadoria também escolheu filmes que deem ao público curitibano um amplo painel do que vem sendo produzido no Brasil e ao redor do mundo em termos de animação, com exemplos de técnicas e temáticas as mais diversas. E é bom lembrar: animação não é só para crianças, e muitos dos filmes são destinados ao público adulto – vão da política ao erotismo. 

Entre os curtas que virão a Curitiba, alguns destaques são o holandês Fata Morgana (de Frodo Kulpers) e o britânico Head over Hill (de Tim Reckart). Também serão vistos por aqui os longas To Aru Hiküshi e no Tsuioku (do japonês Jun Shishido), destinado ao público adulto, o infantil A Turma da Selva – Operação Banco de Gelo, dos franceses David Alaux e Eric Tosti. Todos esses títulos foram premiados pelo júri oficial e pelo público do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Resistência

César Coelho contou que quando o Anima Mundi surgiu, há exatos 20 anos, o cinema brasileiro enfrentava sua fase mais nefasta. “Com uma canetada, o presidente Fernando Collor acabou com o que havia em termos de estrutura no país”, referindo-se à extinção da Embrafilme, empresa estatal que atuava como produtora e distribuidora. 

O festival ganhou vida para ser uma vitrine do que era produzido em animação no país, na época era pouco conhecido do grande público e muito voltado à publicidade. Com o tempo, o evento passou a formentar também a realização de novos filmes – hoje a produção anual chega a 300 títulos. O Anima Mundi, no entanto, sempre teve o intuito de trazer ao público brasileiro a imensa veriedade de obras feitas mundo afora.

“Neste ano temos filmes fantásticos, como o sul-coreano Noodle Fish, realizado com massa de macarrão oriental, semelhante ao espaguete”, diz Coelho, para quem a itinerância é mais um passo importante na missão do evento de popularizar a animação. “Antigamente, as pessoas achavam que ela se limitava às produções da Disney e da Hanna-Barbera, voltadas ao público infantil.”

Oficina

Durante a primeira edição do Anima Mundi em Curitiba, também haverá oficinas gratuitas, que permitirão aos participantes aprender a fazer filmetes em três técnicas diversas. Na de Pixalização, a “matéria-prima” são os proprios corpos dos participantes, que se transformam em personagens, com direito a adereços e figurinos. 

A oficina de Massinha recorre a uma técnica mais tradicional, em que os alunos confeccionam os personagens para filmagem, enquanto a de Zootrópio, muito tradicional e anterior até mesmo à projeção do primeiro filme, feita pelos irmãos Lumière em 1895. Desenhos de papel serão utilizados para criar a ilusão da imagem em movimento. 

Fonte: gazeta do povo

Retirado: http://186.215.192.227/site/content/noticias/detalhe.php?not=4522

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