O Governo de
Caracas acusou, esta quinta-feira, os Estados Unidos "de sabotarem o
desenvolvimento turístico venezuelano", depois de Washington alertar que a
situação de conflitualidade na Venezuela pode representar um "risco
significativo" para os cidadãos que visitam o país.
foto JORGE SILVA/REUTERS |
"Atacar o país e denegrir a sua
imagem é também uma maneira de destruir a economia e travar o crescimento
turístico que se tem verificado na Venezuela", explica um comunicado do
Ministério venezuelano de Turismo.
O documento afirma que o Governo dos
Estados Unidos "atribui a si o direito de desestimular as viagens
turísticas à Venezuela, criando na opinião pública internacional a sensação de
caos e insegurança, e é quem apoia, financia e promove os responsáveis pelas
tentativas golpistas para desestabilizar a Venezuela".
"Enquanto isto acontece,
centenas de turistas de todo o mundo, continuam a chegar diariamente, a
desfrutar de praias, planícies, montanhas e selvas venezuelanas", diz.
Quarta-feira os Estados Unidos
alertaram que a conflitualidade na Venezuela pode representar um "risco
significativo" de segurança para as "dezenas de milhares de cidadãos
norte-americanos que visitam" o país anualmente, em estudo, lazer,
negócios ou voluntariado.
Por outro lado precisam que 24763
pessoas foram assassinadas em 2013 e que Caracas tem a maior taxa de homicídios
do país, com 134 homicídios por cada 100 mil habitantes.
Para os Estados Unidos, a ameaça é
"suficientemente séria" para "obrigar" o pessoal do Governo
norte-americano a "viver e trabalhar sob rigorosas restrições" na
Venezuela.
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