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14/12/2012

Mudanças no Plano Nacional de Turismo pretendem torná-lo mais eficiente


O CNT (Conselho Nacional de Turismo) aprovou mudanças no PNT (Plano Nacional do Turismo) com objetivo de colocar em prática, e de forma mais eficiente, as ações para o desenvolvimento do setor e auxiliar no alcance das metas propostas.

A primeira mudança é no próprio horizonte do plano. Como o ano de 2012 está no final, o documento passa a ser chamado de Plano Nacional do Turismo 2013-2016 - “Turismo fazendo muito mais pelo Brasil”. A frase acrescentada vai ao encontro da ideia de que o turismo deve, cada vez mais, contribuir para a economia do País, gerando emprego, renda e bem estar para a população.

As mudanças mais significativas são a criação de uma Agenda Estratégica 2013-2022 e a criação de blocos de ações, chamados PNT em Ação. A ideia da criação de uma agenda é explicitar as necessidades de cada segmento, mensurar suas potencialidades para assim orientar as políticas publicas para o setor, com programas e ações.

O objetivo principal dos blocos, os PNT em Ação, é a criação de documentos de cunho Executivo para, de fato, por ações em prática e gerar resultados auxiliando no alcance das metas propostas pelo plano, entre elas, a de melhorar o patamar da economia do turismo brasileiro no cenário internacional, passando da atual 6ª para a 3ª colocação.

De acordo com o secretário nacional de políticas do turismo, Vinícius Lummertz até o mês de março de 2013 o primeiro PNT em Ação deve entrar em funcionamento. A estratégia se baseia em duas abordagens: Temática, com a criação de quatro Macro Ambientes de negócios, e Transversal, ligada à cadeia produtiva do turismo.

Os ambientes escolhidos para essa primeira etapa são: Parques naturais, Litoral, Parques Temáticos, Turismo Cultural. “O objetivo é unir todos os interessados em desenvolver esses ambientes de negócios, criar metas de desempenho por tema e gerar impactos positivos nos ambitos econômicos, ambientais e sociais”, explica Lummertz.

Outros ambientes já foram propostos para as próximas etapas, como Turismo de Saúde, Turismo Esportivo, Turismo de Eventos, Turismo Amazônico, Turismo de Bem- estar, Rotas Integradas, entre outros.

O conselheiro Claudio Magnavita, presidente da Abrarj (Associação Brasileira de Revistas e Jornais) sugere que o CNT produza um documento direcionado à presidente da República, Dilma Rousseff, para estabelecer marcos para o desenvolvimento do turismo. “Seria interessante um documento detalhado, assinado pelo CNT, para criar um marco de investimentos no setor do turismo. O conselho tem poder, é um órgão forte que pode dar desdobramento prático para os pleitos”, afirmou.

Retirado: http://www.jornaldeturismo.tur.br/noticias/governo/48593-mudancas-no-plano-nacional-de-turismo-pretendem-torna-lo-mais-eficiente

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