Além dos prédios clássicos, o bairro considerado um dos nobres da zona sul do Rio de Janeiro também tem parque, espaço para camelôs e áreas culturais
Andando pela agitada Rua do Catete dá até pra se esquecer de que o passeio é no Rio de Janeiro. Uma das principais ruas do bairro Flamengo revela um lado diferente da cidade carioca. O povo agitado, correndo de um lado para o outro (uns até com copos de café na mão!), e o comércio rondando os passantes por todos os lados fazemlembrar as ruas do centro de São Paulo.
Lojas abertas, com vendedores gritando ofertas e saldões, e vários restaurantes e lanchonetes, intercalam-se a barracas enfileiradas lado a lado na calçada, que vendem de tudo. Bijuterias, roupas, objetos de decoração e livros no meio de uma multidão apressada surpreendem o turista que chega ao Rio procurando aquele lado mais “zen” de quem mora na praia.
Mas a graça do Flamengo está exatamente em conseguir reunir uma porção de tudo. Enquanto o Catete pega fogo com toda aquela “muvuca”, duas quadras para baixo, ainda no mesmo bairro, está a praia. Apesar de não ser própria para banho, lá as coisas estão no ritmo mais tranquilo.
Aliás, para reencontrar o velho e conhecido estilo carioca, o Aterro do Flamengo, ou Parque Brigadeiro Eduardo Gomes (se preferir o nome oficial), é a pedida. Com várias áreas esportivas, quadras de futebol, vôlei, basquete, tênis, pista de skate, ciclovia e trilhas para caminhadas, o espaço preserva aquela imagem clássica do carioca de corpo impecável, todos se exercitando e mostrando preocupação com saúde e bem-estar.
Perfeita para um descanso depois do almoço ou um piquenique romântico, a área verde com vista para a Baía de Guanabara é convidativa. O projeto paisagístico, cuja autoria é de Roberto Burle Marx, tem sete quilômetros de extensão e 1.301.306 metros quadrados, incluindo jardins para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ (1954) e para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (1956), além de incorporar a já existente praça Salgado Filho, em frente ao aeroporto.
Lá também está o Museu Carmem Miranda, que conta a história da cantora. Para seguir esse tour mais cultural, o Centro Oduvaldo Vianna Filho, também conhecido como Castelinho do Flamengo, precisa entrar no roteiro. O prédio de 1918, antiga residência do comendador Joaquim da Silva Cardoso e de sua esposa Carolina, chama a atenção. Além da beleza do prédio, o centro cultural possui o Auditório Lumière, com capacidade para 50 pessoas e uma Midiateca, com mais de 3 mil filmes (nacionais e estrangeiros) disponíveis no acervo.
Outro lugar que vale a visita é o espaço Oi Futura. O prédio, que foi uma das primeiras estações telefônicas em 1918, abriga três galerias, um teatro com 84 lugares e o Museu das Telecomunicações. Assim que chega ao museu, o visitante ganha um fone de ouvido e um aparelho diferente que serve para dar “play” nos muitos vídeos à disposição. Bastante interativo, uma das possibilidades que o espaço oferece é a experiência de escutar a voz de poetas, pensadores e outras figuras importantes, como Freud, Clarice Lispector e até Santos Dumont.
Rio para crianças
O guia online TodoRio traz dicas para as crianças curtirem o Rio de Janeiro, sem retrições. Confira algumas delas e mais no site todorio.com.
Museu da República
Um dos parquinhos mais concorridos da cidade é o do jardim do Museu da República, com brinquedos bem conservados. O jardim é uma atração a mais: bonito, bem arborizado, tem gruta, coreto, lago e muito espaço.
Aterro do Flamengo
Aos domingos e feriados, a pista de automóveis ao longo do Aterro do Flamengo – e também as avenidas na orla da Zona Sul – são fechadas ao tráfego de veículos e servem de área de lazer para pedestres.
Planetário
A ida ao Planetário envolve diversão e aprendizagem para toda a família. O parquinho do lado de fora também é uma ótima atração para as crianças.
Praia do Leblon
Na praia do Leblon, em frente à Rua General Venâncio Flores, fica o Baixo Bebê, um espaço reservado para as crianças se divertirem sem problemas na praia. Tem fraldário e diferentes brinquedos.
Jardim Botânico
Em contato com a natureza, as crianças têm espaço para brincar à vontade – e ainda podem ver esquilos, micos e pássaros. Para os mais novos, há um parque infantil. Aberto diariamente, das 8h às 17 horas.
Fonte: gazeta do povo
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